Hoje senti-me bem naquela escola.
Adorei andar a chuva sem me preocupar com nada, poder rir onde e quando me apeteceu, deixar escapar aquela lagrima em pleno teste de portugues e escrever tudo aquilo que quis.
Simplesmente escrever, bem ou mal, com ou sem sentido, apenas escrever.
Sem pensar em quem podia vir a ler ou o que estava a ser dito.
Apenas a caneta, o papel e eu.
Adorei sentir-me livre, voltar a sentir-me eu.
E ao contrario daquilo que posso estar a transmitir, nao se trata apenas de mim, muito pelo contrario, é por voces que continuo aqui, é por voces que continuo disponivel para tudo.
Mentiria se dissesse que nao sinto a falta dele, mentiria se dissesse que nao continuo a sonhar com ele ou a esperar por aquele abraço, mas nao posso fazer nada se nao continuar a espera.
Vou continuar disponivel quando ele estiver disponivel a dar, quando deixar de haver um ele e um eu e passar a haver um nos. Um "nos" que talvez ja tenha existido e que por esta ou aquela razao esteja perdido ou adormecido algures.
Nao quero planear nada, nao quero pedir ou exigir nada.
O que tiver que acontecer, acontecerá pois nada acontece por acaso!

"Eles nem sabem nem sonham
que o sonho comanda a vida
que cada vez que o homem sonha
a vida pula e avança (...)"

A questao é mesmo esta. O sonho comanda a vida eeu hei-de cumprir o meu, hoje ou amanha, este ano ou no proximo, hei-de cumpri-lo.
:)