Dias dificeis

A ultima semana não foi fácil. Os últimos tempos não foram fáceis mas tenho-me conseguido safar bem. Mas hoje, sinto que estou a chegar ao limite. Ao limite de ter que me calar, de ter que "engolir em seco", de me sentir a mais ou que não devia estar aqui. Depois de uma semana a ansiar voltar para casa, para as minhas pessoas e para as minhas coisas esperando que tudo corresse bem, tudo tem corrido mal. A ideia de que "já não pertenço aqui", "já não precisam de mim" ou "venho destabilizar" o ambiente ambiente da minha família voltam a ganhar força. É que aquilo que eu mais preciso depois de uma semana longe de casa, sozinha, a estudar e a crescer é de queixas, discussões, gritos e de não me sentir útil. Primeiro a discussão com o namorado, depois os desentendimentos com a irmã apenas porque quero que ela cresça e seja o melhor possível e depois as discussões com a mãe. Para piorar isto tudo vou ter que estudar e adiantar trabalhos. O que será que ainda vai acontecer mais? Onde é que eu pertenço realmente? É que o problema só pode ser meu... Bah... Sol precisa-se!

Ja não sou criança

O dia começou cedo. Vai acabar tarde. Nao, nao vou sair (as finanças nao o permitem) vou estudar. A verdade é que sao 10h da noite e estou a morrer de cansaço. Já nao sou mesmo uma criança e já nao aguento 2 noites mal dormidas e muito estudo e trabalhos e aulas praticas e chuva... xD HOje aprendi a eapirar secreções. E sim, vou ficar muito feliz quando aspirar espeturação, verde, cnzenta, amarela ou groselha. Assim como fico feliz por ver feridas infetadas ou necrosadas a precisar de desbridamento. Porque enfermagem é a minha vida e é mesmo isto que quero para mim (penso eu) :P Tenho esperança que será amanha que vou aprender a algaliar.. Eheheheh Acabou o intervalo. Hora de voltar ao estudo...

I'm back

Já nao escrevo há mais de um mes. Porque? Porque continuo com a terrivel mania de so escrever quando estou mal, triste ou sozinha. E ultimamente tenho-me aguentado bem. Com alguns altos e baixos mas bem. Acordei com saudades da minha vida ha uns anos. Agora tenho mais liberdade, mais autonomia, mais responsabilidade e sobretudo mais maturidade mas, nao tenho as minhas pessoas. Tenho saudades de nao precisar de fazer um esforço para ser feliz. De quando nao precisava de me preocupar com nadam, sei la, quando era criança e tudo corria bem. Cada vez fico mais triste quando percebo (mais uma vez) que ja nao tenho as minhas pessoas. Que o ritmo da vida, de viver tudo e de construir um futuro as estao a levar para longe de mim. Talvez o problema seja eu. Talvez eu é que nao consiga acompanhar esse ritmo. Nao quero ser só eu e o Diogo. Nao quero deixar de ser eu, deixar de ser ativa e de ser quem sempre conheceram. Preciso de me encontrar novamente. Mas nao ha tempo. Temos que fazer tudo tao rapido e tao urgente que deixamos de olhar para o lado, de olhar para nos e de nos preservar-mos. Antes passava os dias a rir. Ate irritava. Agora? Fico irritada por andar sempre triste, pensativa e parva por nao aproveitar cada dia. Nao sou falsa, a vontade de rir nao aparece e eu, finjo. Sorrio dizendo que estou bem e me sinto bem quando no fundo estou um caco e com a cabeça cheia de confusoes. Mas nem eu consigo perceber porque. E eu que pensava que a adolescencia ja tinha passado e que agora seria tudo mais faci. O medo, a incerteza e a insegurança tem-se apoderado de mim nos ultimos dias. Nao vou fazer nada. Vou apenas esperar que corra tudo bem e aguentar-me mais uns tempos. Preciso de um reset. :) (sim, rosa branca, voltei ao teu blog). Agora vou saltar da cama e enfrentar mais um dia. Amanha ja é sexta feira e ja vou para casa.